Tomar em conta o imaginário da « gente comum » para enfrentar desafios impostos pelo câmbio climático.
As consequências cada vez mais graves das mudanças climáticas, os pobres cada vez mais pobres, exclusão e desigualdade social… cenários catastróficos? Aonde vamos parar ? Existem alternativas para a situação que estamos vivendo ?
Como os governos e organizações internacionais não assumem um papel responsável face ao desafio de preparar um futuro mais sustentável, Jorge Krekeler propõe uma via alternativa : escutar a « gente simples » que constrói seus imaginários a partir da realidade cotidiana e que mostram uma grande capacidade para articular o local e o global. Assim, questionaremos não somente o sentido do termo desenvolvimento, mas também seus paradigmas…
Trata-se de não reservar exclusivamente aos académicos a responsabilidade de pensar novas visões para o futuro e de incluir nesse processo aqueles que geralmente não são ouvidos a fim de promover encontros e diálogos regionais… Essa atitude pode abrir novos caminhos, acessíveis às grandes maiorias e podendo contribuir ao reconhecimento e à construção de um bem global comum.